segunda-feira, 21 de junho de 2010

DISCOGRAFIA UTILIZADA NAS AULAS



-Barbatuques. Corpo do Som. São Paulo : MCD, 2002.




Bobby,Mac Ferrin.
The Best of Bobby MacFerrin. Blue Label, 1996





-Camille Saint- Saëns. O Carnaval dos Animais . EMI, 2006




-Luciano Perroni. B
atucada Fantástica: Os Ritmistas Brasileiros , 1963



-Mondo Beat. Master of Precussion EMI Europe Generic, 1998


- Naná Vasconcelos. Chegada. Editora Azul, 2005


- Nina Simone. The Best of Nina Simone- Song to Sing



-Palavra Cantada. Pé com Pé/ Pé na Cozinha. São Paulo: Gravadora Palavra Cantada, 2004




-
Penguim Café Orquestra.Penguim Café Orquestra. EMI , 2002



-Taize, França. Coreografia de Dança Circular: Monograma de Cristo ( Friedel Kloke Eibl)

-Uakti. Mapa. Belo Horizonte: Sonhos e Sons , 2002




-Yamandú Costa. Yamandú. São Paulo: Eldorado Ltda, 2001

-Wes. Welenga. Sony, 1998


AÇÕES DO ESFORÇO



A
professora Melina enviou alguns itens que pertencem conceitos de peso, tempo e espaço segundo o coreógrafo Laban. Lá vai:

-Lento, Leve, Direto (deslizar)


-Lento, Leve, Indireto (flutuar)



-Rápido, Leve, Direto ( pontuar)



-Rápido, Leve, Indireto ( brilhar, chacoalhar)


- Rápido, Firme, direto ( socar)



-Rápido, Firme, Indireto ( chicotear)


-Lento, Firme, Direto ( pressionar)



-Lento, Firme, Indireto ( torcer)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Música, Movimento e Ciência

MINHAS PALAVRAS, PEN--SA----MEN-----TOS:


Uma boa saída para a integração de todas linguagens científicas e artísticas seria a análise dos movimentos presentes em cada caso. As matérias que somos obrigados a aprender em uma escola e que muitas vezes lecionadas uma forma "bancária" pode ser mais interessante se descobrirmos a questão da arte e do movimento dentro de uma matemática, português, física, etc. A exclusão do movimento não ocorre apenas na música, mas no nosso dia-a dia. Até o trânsito da cidade de São Paulo impede o ir e vir, e assim, o movimento.
Em relação a música, principalmente a instrumental que normalmente não envolve a dança, podemos observar os movimentos dos agentes de produção sonora: os músicos. Será que observando somente os movimentos na performance de um determinada música conseguiremos aprender as características da peça e as concepções musicais dos executantes? Este exercício parece bem interessante. E se tirarmos os instrumentos deles? Ai fica "mucho louco"! Apenas os movimentos enquanto acontece uma execução da musica do Jonh Coltrane ou Hermeto Pascoal!!
Sem instrumento ou som!!! Ver ao vivo e exercitar a percepção no teatro onde acontece todos os sons: o boteco de jazz.
Tanto o final do texto da dissertação da Melina e do Ianzetta comentam a mesma coisa: o movimento musical. O advento da tecnologia atrapalhou a concentração do ouvinte e do observador que prestigia a música noturna. Eles não olham no sentido do som e tapam os ouvidos priorizando o bate-papo. Resgatar a atenção do público pelo movimento pode ser uma alternativa. Através deste procedimento, quem sabe, conseguiremos recuperar a audição sonora.
Podemos relacionar estes conceitos do seguinte modo:

MOVIMENTO-SOM-PALAVRA
PALAVRA-SOM-MOVIMENTO
SOM-PALAVRA-MOVIMENTO

Faltou alguma coisa:



VALERIE PRESTON-DUNLOP: IDÉIAS

-O estudo da coreologia transcende as outras áreas do conhecimento humano ( artes palsticas, musica, psicologia, etc);

-Elementos que constroem a dança:bailarino, som, espaço e movimento.

  • Bailarino: interprete da dança
  • Som: interfere na interpretação.
  • Espaço: influencia na visão da dança e na percepção corporal.
  • Movimento: matéria prima da dança.
Estrelas de Valerie Dunlop










COREOLOGIA

"ESTUDO DA DANÇA SOBRE O SEU SISTEMA EM SI"

"ESTUDO SOBRE O QUE ESTÁ POR DETRAS DA DANÇA.( REPERTÓRIO, EXERCÍCIOS, IMPROVISAÇÃO, ETC)"

"O QUE FAZ O MOVIMENTO?
ONDE ELE ACONTECE?
COM QUEM?
COMO?"

Dissertação de Mestrado da Prof Melina


Considerações sobre o trabalho da Melina.


Título: Dança e Música: Por uma educação humanizadora em prática musical coletiva.

Referências:

Rudolf Laban e Valerie Preston Dunlop= Educador /Educanda ou Educando/Educadora



Notação de Laban: O retângulo ao centro representa a posição estática e as figuras em volta representam os movimentos



Livro de Valerie Preston Dunlop


Histórico de Laban . (Pai da Dança Moderna)


Nasceu na atual Hungria em 1879. Foi bailarino, coreógrafo e pesquisador do movimento. Seus trabalhos influenciaram o teatro, as artes plásticas ( impressionismo alemão), a educação, a música, a psicologia e a própria dança. Estudou na Escola de Belas Artes de Paris no período de 1900 à 1907 e observava as pessoas e culturas locais durante as viagens com seu pai que era oficial do exército austro-húngaro. Pensar através do movimento era sua ideia principal e criou uma escrita da dança chamdo Labannotation ou Kinetography. Em 1910 o coreografo cria na Suíça a Dance Form baseada na vida cotidiana da comunidade, e a Dança Coral, com a proposta de criar uma dança coletiva para grandes grupos integrados de não-balairinos. Dança do povo para o povo.


Linha do tempo


1923- Dirige a companhia de balé do Teatro Nacional de Manhein e cria vária escolas nas cidades européias.

1926-Apresentado o termo Coreologia que seria a ciência da dança.

1930-Muda-se para Berlim.

1936-Dirige a coreografia para abertura dos jogos olímpicos de 1936 realizado na Alemanha. Foi exilado deste país devido ao conteúdo universal da dança.

1938-Muda-se para a Inglaterra com os discípulos Lisa Ulmann

e Kurt Jooss


criando coreografias que criticam os fatos da época:guerra , miséria entre outras.

1942- Contratado para investigar os movimentos envolvidos no trabalhado industrial destinado ao público feminino que assumiria certas atividades ocupadas por homens que foram para a guerra.

1948-Editado o livro "Dança Educativa Moderna" do coreógrafo.

1953-Fundou o "Laban Art of Movement Center" em Londres, Inglaterra.

1958-Falecimento de Rudolf Laban.






terça-feira, 15 de junho de 2010

NÍVEIS DE CONCIENTIZAÇÃO HUMANA ATRAVÉS DA HISTÓRIA


Extraído do texto de Sônia Silva sobre as idéias do educador musical Koellreutter.



1. Período Mágico

Música representativa:Música dos Pigmeus


  • Realidades dinâmicas:Homen e a natureza;
  • Não há consciência de tempo e espaço;
  • Rítmo isométrico(valores iguais), monodimensional, pontilhista, polidirecional, intensidade única.

2. Período Pré-Racionalista (VII e VI D.C.)

Música representativa: Canto Gregoriano


  • Diferença entre o ser-humano e Deus;
  • Noção de tempo (psico-intuitiva) e espaço;
  • Música funcional em relação a religião;
  • Música polidirecional, monodimensional, não mensurada e anotada dependente do fluxo;
  • Ausência de continuidade e compasso;
  • Pulsação natural;
  • Linhas melódicas.

3. Período Racionalista (Séc. XIV ao XX)

Música representativa: Música dos compositores Bach e Beethoven




    Partitura escrita pelo compositor Beethoven
  • Descobrimento da perspectiva;
  • Definição de melodia;
  • Surge a harmonia e acordes (tridimensionalidade);
  • Forma sonata;
  • Consonância e dissonância;
  • Especialização em várias áreas do conhecimento.

.4. Período Integrador ( Séc XX em diante)

STRAVINSKY


SCHOENBERG



  • Fisica quantica;
  • Polirritmia;
  • Dodecafonismo;
  • Planimetria;
  • Minimalismo
  • Consciência através da integração
  • Ametria (transcedência do metro)